31 janeiro 2012

CAPITAL DA CULTURA


21-01-2012

Travessia Vila Nova de Gaia - Guimarães



Aproveitando o facto, de neste dia, se realizar a abertura oficial da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, a ECOBIKE decidiu assinalar a data e promover a cultura entre os seus membros.

Se bem se pensou, melhor se fez. Assim sendo, os Ecobiker´s:
- Jorge
- Quelhas
- Couto
- Nuno
- Paulo
- André
-Tojo
- Daniel
- Hélder
- Leandro
- Mário
e os amigos Anselmo Sá - Lourenço Carvalhal - Luís Correia - Bruno Coutada - Pedro Sousa, concentraram todos pelas 07H30 no Biclas.

Primeiro contratempo, o Hélder que esteve a bulir de noite e saiu às 07H00, decide dormir 15 minutos, mas esquece-se de por o despertador e adormece... resultado seca de meia hora, com telefonemas pelo meio e consequente atraso no arranque do raid.



Segundo contratempo, quase de seguida e já depois da foto oficial em frente ao biclas, decide-se o começo do passeio, mas o Leandro ainda estava a passar o track de gps, do seu aparelho para o do Hélder e ficaram para trás, perdendo-se do comboio.



Já estavamos nós na baixa do Porto e recebo eu o telefonema do Leandro a perguntar onde andavamos... lá esperamos na Praça do Marquês - Porto e a
partir daí e durante um bom período de tempo não houve stress.


O nosso trajecto passou pela baixa do Porto - Areosa - Ermesinde e a partir daí seguimos sempre junto ao Rio Leça, por alguns caminhos agrícolas, ligações por ruas e estradas municipais.

Após os primeiros sinais de fraqueza, principalmente do Tojo que queria beber o seu leitinho, paramos para o 1º reforço alimentar na bonita localidade de Reguenga, junto de um café que pouco mais tinha que bebidas e café (não foi grande problema, pois o pessoal ia abastecido com comida).


Paragem de 15 minutos e lá arrancamos em direcção ao objectivo... terceiro contratempo, o dropout do desviador da bike do André, decide partir-se com um pedaço de uma videira, que estava no caminho por terem feito a poda recentemente e estarmos a andar num caminho agricola...

mas nada como termos engenheiros entre nós, Daniel, que prontamente, qual MacGyver solucionou o problema com outro dropout que não tinha nada a ver com o original. Com este episódio, o pessoal teve aí uns 20 minutitos para relaxar e pôr a conversa em dia, excepto o MacGyver, o azarado (sortudo)


e o Tojo, que aproveitou para fazer algumas das habilidades do CrossFit, o ritmo era tão lento que este super pró tinha necessidade de aquecer daquela forma... enfim.


Até esta altura o passeio tinha sido fácil, mas com a subida do Monte Córdova, algures entre Santo Tirso e Paços de Ferreira, tornou-se mais dificil, mas nada do outro mundo.

Nesta 1ª subida temos que carregar as bikes às costas tal é a inclinação, combinada com grandes rochas, que impedem que se possa circular em cima da bike. Resultado, o tornozelo começa a gemer, mas aguenta-se.

Nesta subida, o Rio Leça, proporcionou uma linda queda de água, por entre rochas, que o pessoal aproveitou para tirar uma fotos e brincar um bocadinho.

Aproveitando o facto, de termos já quase feita a 1ª subida do dia e atravessarmos uma estrada, onde existia um café decide-se parar para almoço.


Foi aí, que o Tojo saca do seu tupperware com milho e uma espécie de atum e toca a comer e o Quelhas não querendo ficar atrás saca também de um, mas este familiar, cheio de aletria e pimba come tudo e eu nem cheirar consegui.


Gastamos cerca de meia hora com este almoço e lá seguimos rumo à nascente do Rio Leça e ao objectivo final Guimarães.



Ainda faltava subir um pouco, até à Citânia de Sanfins, local de grande beleza. Aqui vai explicação da Wikipédia:

A Citânia de Sanfins

Mais uma subida à mão, o que só faz milagres ao meu tornozelo, mas sem stress.


Depois das fotos da praxe, que o pessoal tirou na Citânia, logo encetamos uma descida acentuada, em direcção a Caldas de Vizela.


Quarto contratempo: o Pedro decide curtir a descida e passa pelo pessoal a gritar "deixem passara a mondraker", e eis que uma pedra decide meter-se no caminho da sua roda da frente, resultado final, um salto mortal com pirueta, encarpado e recepção lombar no solo, em cima de um calhau... ufa, deve ter doido.

Fim do passeio para o Pedro e para o Marito, que solicitou a boleia da Sónia, a qual estava agendada para mais tarde, mas teve de ser antecipada.



A partir daqui, o trajecto já não é tão aliciante, passamos por Vizela e outras localidades menores, até ao nosso destino final, não tendo, excepção feita a um ou dois furos, ocorrido mais nenhum contratempo de monta e que importe referir.


Como era de esperar a cidade de Guimarães encontrava-se superlotada e o ponto final do nosso passeio, foi como não podia deixar na Praça do Toural, local central e onde mais tarde se desenrolaria a principal acção da cerimónia de abertura, com um espectáculo de La Fura del Baus, grupo de teatro catalão, que se notabilizou pelos seus poderosos espectáculos de rua.



Por esta altura, já os nossos familiares tinham chegado à Esquadra da PSP de Guimarães, onde aguardavam por nós, para depois dos respectivos banhos, seguirmos para o restaurante Mamadona.

O nosso jantar não é isento de incidentes. Chegados ao restaurante, último contratempo, somos confrontados com um restaurante de pequenas dimensões.



O que originou que o grupo tivesse que ser fragmentado, pois na mesa que nos estava destinada só se podiam sentar cerca de 28 pessoas, ficando a sobrar cerca de 7 pessoas, que se sentaram noutra mesa e para cumulo do azar noutra sala. Pelo menos a comida era de boa qualidade. Também não podíamos ter só azar.



Após o repasto lá fomos dar uma volta pela linda cidade de Guimarães, mas o meu tornozelo não me permitiu grande caminhada e passado pouco tempo já estava a pedir descanso.



Sentei-me à porta do Museu de Alberto Sampaio e dali não saí mais, a não ser para embarcar no autocarro que nos levaria de novo a Vila Nova de Gaia.



Dia muito bem passado e que voltava sem dúvida absolutamente nenhuma a repetir.
Obrigado a todos

Jorge Almeida

Sem comentários: